Nunca
será demasiado entretecer-se considerações sobre a caridade.
A
caridade é sempre luz que abençoa aqueles que jornadeiam na aflição. Mesmo
quando não é vista, à semelhança dos raios solares, quando o Astro Rei está
ausente, beneficia, penetrando as vidas e renovando-as.
Assim,
a caridade, seja no seu aspecto material ou moral, reflete o amor de DEUS que
alcança as almas, socorrendo-as.
Quando
a caridade material não se faz necessária, jamais será secundária aquela de
natureza moral, porquanto vital o ar, penetra e sustenta a vida.
São
caridades morais:
O
Sorriso de afabilidade ao atormentado que perdeu a esperança;
A
palavra de estímulo quando todos os outros recursos ficaram baldos de
resultados;
O
gesto de simpatia ante a circunstância aziaga e infeliz;
A
compreensão fraterna, face à ofensa e à maldade;
A
oração intercessória, em favor do adversário em sofrimento;
O
apoio emocional no momento áspero da desgraça.
O
perdão da ofensa e a dedicação ao tombado;
A
gentileza de um socorro espiritual...
Quem
pode, por acaso, no transe da dor, dispensar qualquer uma destas concessões?
Qual a pessoa que se sinta tão completa que dispense um amigo ou uma palavra de
reconforto?
A
caridade é luz que deve ser considerada
como benção de DEUS nas estradas do mundo.
Praticá-la
ou não é opção de cada indivíduo. Aquele que a utiliza, favorece o crescimento
da luz que se esparze; quem se nega a realizá-la, faculta a ampliação da sombra
que predomina.
O
livre-arbítrio e a caridade constituem alavancas para o progresso do homem na
direção da sua meta final, que é a felicidade.
JESUS,
todo amor por excelência, em instante algum deixou de esparzi-la, iluminando as
vidas que, desde então, jamais perderam a diretriz.
Caridade,
portanto, hoje e sempre.
Obra:
No Rumo da Felicidade - Divaldo P. Franco/Joanna de Ângelis