Pensas que fraquejas? Mas o que é ser fraco?
É não saberes o que fazer, e não
fazeres? É fazeres, quando nada deveria ser feito, e tua consciência guardava
de antemão essa resposta? É teres medo? É te sentires como se os teus pés
falseassem e tuas mãos tremessem nos momentos em que não poderiam falhar?
O que é ser fraco, afinal?
É temeres o escuro do desconhecido
e prosseguires pelos caminhos de sempre, conhecidos e aparentemente certos? É
faltares com a verdade, quando esta se mostra a única possibilidade? É não
quereres mudar, sabendo que a vida é dinâmica e que evoluir é preciso?
O que é ser fraco, senão faltar
com o nosso poder de decidir sobre as nossas próprias construções e futuro?
O que é ser fraco, a não ser o que
nos pese, como parar de prosseguir e nos deixar ir morrendo assim, antes do
tempo certo de partir, aos poucos, lentamente?
O que é ser fraco, senão desistir?
Pois saibas, meu irmão, que o
coração do homem nesse estágio passageiro guarda tais inquietações.
É de tua natureza a fragilidade, não como característica do teu espírito, mas como estado eventual de tua alma.
É de tua natureza a fragilidade, não como característica do teu espírito, mas como estado eventual de tua alma.
Força e fraqueza são faces de uma
mesma moeda.
Cria para ti oportunidades para
vivenciá-los, tais atributos, com lucidez.
Dia após dia, tu hás de estar mais
fortalecido, mesmo que pouco em alma, muito em espírito.
Que a paz esteja contigo!