Normalmente
discutimos as questões referentes ao renascimento corporal, entrelaçando esse
ou aquele argumento, perpassando impressões e casos vários, probatórios, do nosso
conhecimento.
O renascimento do
corpo, todavia, reclama o nosso esforço, no sentido de refazer a própria
romagem, utilizando-nos das felizes lições que a Doutrina do Consolador vem-nos
apresentando, há tanto tempo.
Renascer em nova
indumentária fisiológica é reencarnar. Muito embora o peso que o termo deixa
transparecer para alguns, não resta dúvida de que, sendo lei divina, todos nela
estamos incursos. Os que creem na ação dessa lei quanto os que não a admitem,
todos estamos sujeitos ao seu comando.
O ressurgimento no corpo,
concitando-nos à mudança de posicionamento ético em fase das vivências que
empreendemos, torna necessária a observação das recomendações ou dos lembretes
que nos chegam por meio da amostragem dos que estão lacrimosos, sofridos e
marcados por rudes
expiações no mundo, junto a tantos que remoem amarguras de aparência
interminável.
Mas, ao lado disso,
verificamos os que se gloriam no trabalho são e afanoso, contínuo e feliz, na
expansão das alegrias e da esperança, do amor e do bem, na trajetória dos seus
dias.
Acompanhemos esses
quadros, a fim de fazermos nossa própria escolha, uma vez que sabemos que a
colheita que se faz agora não passa do resultado da sementeira efetuada por nós
mesmos, em outra ocasião...
Ante a benção do
renascimento em que você está matriculado, não desdenhe as experiências que o
alcançam, convocando-lhe ao serviço para o encontro com Jesus, nosso Senhor.
Trabalhe e
aprimore-se. Aprimore-se e sirva. Sirva e passe, fazendo luz a sua volta,
clareando a sua reencarnação, renascendo também em espírito, assemelhando-se ao
Criador pelo amor que espalhe.
Obra: Rosângela - Raul Teixeira / Rosângela