Longe vai aquele que caminha convicto de suas necessidades. Longe vai aquele que segue confiante e persevera para reparar as suas fraquezas e imperfeições.
Se os mansos hão de herdar o Paraíso, é também esse o campo que abrigará aqueles que se dispõem a corrigir seus enganos e insistem em buscar a via que conduz ao equilíbrio e à auto descoberta.
Longe vai aquele que vê mais adiante porque é capaz de ver para além do que é transitório no presente.
Longe seguem todos os irmãos que compreendem intimamente a razão de suas lutas internas.
Longe chega o que, humildemente, repara na condição de suas fragilidades e que as busca redimir.
Certo é o amparo que os amigos que se determinam ao bem terão. Mais que outros, esses nos importam agora acudir porque eles multiplicarão as sementes que estamos há muito a cuidar.
Muitos serão os frutos a colher dessa empreitada severa e que carece de disciplina e retidão.
Muitas serão as bênçãos que irão recair sobre aqueles que fortalecem essa corrente e que, como guerreiros que combatem as suas próprias sombras, mantêm-se firmes e prontos para a construção do que é essencial.
Longe chegaremos, juntos, através de nossas parcerias que se pactuam a cada ato de boa vontade que se expressa dos dois lados da vida.
Longe vamos todos nós que, sabedores de nossas limitações, não nos deixamos intimidar pelas nossas dificuldades e nos colocamos à disposição do serviço ao Pai que, ao final, trata de nossa própria evolução.
Um amigo próximo
