quarta-feira, 16 de março de 2011

MENSAGEM MEDIÚNICA DE BEZERRA

 

Por Divaldo Franco - (13.11.2010 – Los Angeles)

Meus filhos:

Que Jesus nos abençoe

A sociedade terrena vive, na atualidade, um grave momento mediúnico no qual, de forma inconsciente, dá-se o intercâmbio entre as duas esferas da vida. Entidades assinaladas pelo ódio, pelo ressentimento, e tomadas de amargura cobram daqueles algozes de ontem o pesado ônus da aflição que lhes tenham proporcionado. Espíritos nobres, voltados ao ideal de elevação humana sincronizam com as potências espirituais na edificação de um mundo melhor. As obsessões campeiam de forma pandêmica, confundindo-se com os transtornos psicopatológicos que trazem os processos afligentes e degenerativos.

Sucede que a Terra vivencia, neste período, a grande transição de mundo de provas e de expiações para mundo de regeneração.

Nunca houve tanta conquista da ciência e da tecnologia, e tanta hediondez do sentimento e das emoções. As glórias das conquistas do intelecto esmaecem diante do abismo da crueldade, da dissolução dos costumes, da perda da ética, e da decadência das conquistas da civilização e da cultura...

Não seja, pois, de estranhar que a dor, sob vários aspectos, espraia-se no planeta terrestre não apenas como látego mas, sobretudo, como convite à reflexão, como análise à transitoriedade do corpo, com o propósito de convocar as mentes e os corações para o ser espiritual que todos somos.

Fala-se sobre a tragédia do cotidiano com razão.

As ameaças de natureza sísmica, a cada momento tornam-se realidade tanto de um lado como de outro do planeta. O crime campeia a solta e a floração da juventude entrega-se, com exceções compreensíveis, ao abastardamento do caráter, às licenças morais e à agressividade.

Sucede, meus filhos, que as regiões de sofrimento profundo estão liberando seus hóspedes que ali ficaram, em cárcere privado, por muitos séculos e agora, na grande transição, recebem a oportunidade de voltarem-se para o bem ou de optar pela loucura a que se têm entregado. E esses, que teimosamente permanecem no mal, a benefício próprio e do planeta, irão ao exílio em orbes inferiores onde lapidarão a alma auxiliando os seus irmãos de natureza primitiva, como nos aconteceu no passado.

Por outro lado, os nobres promotores do progresso de todos os tempos passados também se reencarnam nesta hora para acelerar as conquistas, não só da inteligência e da tecnologia de ponta, mas também dos valores morais e espirituais. Ao lado deles, benfeitores de outra dimensão emboscam-se na matéria para se tornarem os grandes líderes e sensibilizarem esses verdugos da sociedade.

Aos médiuns cabe a grande tarefa de ser ponte entre as dores e as consolações. Aos dialogadores cabe a honrosa tarefa de ser, cada um deles, psicoterapeutas de desencarnados, contribuindo para a saúde geral. Enquanto os médiuns se entregam ao benefício caridoso com os irmãos em agonia, também têm as suas dores diminuídas, o seu fardo de provas amenizadas, as suas aflições contornadas, porque o amor é o grande mensageiro da misericórdia que dilui todos os impedimentos ao progresso – é o sol da vida, meus filhos, que dissolve a névoa da ignorância e que apaga a noite da impiedade.

Reencarnastes para contribuir em favor da Nova Era.

As vossas existências não aconteceram ao acaso, foram programadas.

Antes de mergulhardes na neblina carnal, lestes o programa que vos dizia respeito e o firmastes, dando o assentimento para as provas e as glórias estelares.

O Espiritismo é Jesus que volta de braços abertos, descrucificado, ressurreto e vivo, cantando a sinfonia gloriosa da solidariedade.

Dai-vos as mãos!

Que as diferenças opinativas sejam limadas e os ideais de concordância sejam praticados. Que, quaisquer pontos de objeção tornem‑se secundários diante das metas a alcançar.

Sabemos das vossas dores, porque também passamos pela Terra e compreendemos que a névoa da matéria empana o discernimento e, muitas vezes, dificulta a lógica necessária para a ação correta. Mas ficais atentos: tendes compromissos com Jesus...

Não é a primeira vez que vos comprometestes enganando, enganado-vos. Mas esta é a oportunidade final, optativa para a glória da imortalidade ou para a anestesia da ilusão.

Ser espírita é encontrar o tesouro da sabedoria.

Reconhecemos que na luta cotidiana, na disputa social e econômica, financeira e humana do ganha-pão, esvai-se o entusiasmo, diminui a alegria do serviço, mas se permanecerdes fiéis, orando com as antenas direcionadas ao Pai Todo-Amor, não vos faltarão a inspiração, o apoio, as forças morais para vos defenderdes das agressões do mal que muitas vezes vos alcança.

Tende coragem, meus filhos, unidos, porque somos os trabalhadores da última hora, e o nosso será o salário igual ao do jornaleiro do primeiro momento.

Cantemos a alegria de servir e, ao sairmos daqui, levemos impresso no relicário da alma tudo aquilo que ocorreu em nossa reunião de santas intenções: as dores mais variadas, os rebeldes, os ignorantes, os aflitos, os infelizes, e também a palavra gentil dos amigos que velam por todos nós.

Confiando em nosso Senhor Jesus Cristo, que nos delegou a honra de falar em Seu nome, e em Seu nome ensinar, curar, levantar o ânimo e construir um mundo novo, rogamos a Ele, nosso divino Benfeitor, que a todos nos abençoe e nos dê a Sua paz.

São os votos do servidor humílimo e paternal de sempre,

Bezerra de Menezes.

A VIDA FUTURA

Pilatos entrou no Pretório, e se dirigindo a Jesus perguntou-lhe: Tu és Rei dos Judeus? Respondeu-lhe Jesus: “o meu reino não é deste mundo, se meu reino fosse deste mundo, certo que os meus ministros haviam de providenciar para que eu não fosse entregue aos judeus”.

Por estas palavras Jesus se refere claramente a vida futura, que Ele apresenta em todas as circunstâncias como o fim a que se destina a humanidade, devendo ser este o objeto das principais preocupações do homem sobre a Terra. A idéia clara e precisa da vida futura nos dá, como resultado, uma fé inabalável, e altera o nosso modo de pensar e encarar a vida, nos dá coragem para enfrentarmos os obstáculos e dificuldades.

Examinando o Evangelho, atentamente, observamos que a “morte de Jesus” foi o primeiro fruto para a demonstração da imortalidade da alma, da vida futura, com as sucessivas aparições com que se mostrou, posteriormente, a seus discípulos. Certamente a intenção de Jesus foi nos dar mais esse ensinamento, para mostrar que a morte não extingue o ser, não destrói a individualidade, não aniquila o Espírito.

A morte de Jesus e suas posteriores aparições vêm provar que a Vida Espiritual é solidária com a vida terrena, demonstrando a possibilidade de contato entre este mundo e o Mundo Maior.

Jesus, o homem excelente, nasceu, viveu e morreu, como acontece com todos, e para dar exemplo da Lei de Deus, da Lei Natural, reapareceu depois da morte do seu corpo, constituindo-se as primícias da vida após a morte, ou seja, das aparições e comunicações com os “mortos”.

Jesus, para demonstrar a imortalidade da alma não poderia simplesmente aparecer antes do seu nascimento, pois iriam tomá-lo como um ser “sobrenatural” incompreensível aos habitantes da Terra. Ele precisava tornar-se conhecido, para depois se dar a conhecer. E baseando-se a sua Doutrina na Vida Eterna, ela só poderia prevalecer com as demonstrações da imortalidade do seu Fundador.

A simples dúvida da existência após a morte faz com que o homem direcione todos os seus atos na vida presente, se prende mais as necessidades materiais, abrindo janelas para o orgulho e vaidade, se distanciando cada vez mais da mensagem deixada pelo Mestre Jesus e Dele próprio.

Uma pesquisa de opinião pública revela que, em todo o mundo, a aspiração mais profunda do homem é viver, e a sua preocupação mais angustiante é morrer. O homem, apesar de seus progressos gigantescos e de suas brilhantes descobertas, não encontrou respostas para esses anseios.

A chegada da Doutrina Espírita, do Consolador Prometido por Jesus, é que vem mudando esses conceitos que nos esclarecer através dos seus ensinamentos. O Espírito de Hammed nos diz que: “em verdade a morte física não nos tira a vida, mas nos faz transitar por novos caminhos”.

Somos nômades do Universo, viajantes das vidas sucessivas, na busca do aperfeiçoamento. Kardec dizia: “nascer, morrer, renascer ainda e progredir incessantemente, tal é a lei”.

 

 

Sérgio Honório da Silva

Campos do Jordão - SP

O NOVO SONHO

 

A imaginação é mais importante do que o conhecimento, afirmou Albert Einstein, pois a imaginação é precursora do conhecimento, mas este, por sua vez, a enriquece.

Imaginar é ver um estado futuro com os olhos da mente. É o início de reinvenção da própria pessoa. Representa os sonhos, esperanças, objetivos e planos.

O sonho que estamos vivendo é nossa criação. É a nossa percepção de realidade que podemos mudar a qualquer momento. Nós temos o poder de criar o inferno e poder de criar o céu.

Por que não usar a nossa mente, nossa imaginação e nossas emoções para criar o céu?

Imagine que você tem a habilidade de enxergar o mundo com olhos diferentes, sempre que o escolher.

A cada vez que você abrir os olhos poderá ver amor saindo das árvores, descendo do céu, fluindo da luz.

Você percebe o amor à sua volta. Você percebe o amor diretamente em tudo.

Imagine que tem permissão para ser feliz e aproveitar sua vida.

Imagine sua vida sem medo de expressar seus sonhos. Você sabe o que quer, o que não quer e quando quer.

Está livre para alterar sua vida da forma que sempre desejou.

Não tem medo de pedir o que precisa, de dizer sim ou não para alguma coisa ou alguém.

Não regula mais seu comportamento de acordo com o que os outros possam pensar sobre você.

Não tem necessidade de controlar ninguém, e, em contrapartida, ninguém o controla.

Imagine viver sua vida sem julgar as pessoas. Você pode perdoá-las com facilidade e esquecer os julgamentos.

Não tem necessidade de estar certo, não precisa mais tornar todo mundo errado. Você respeita a si mesmo e a todos que, em troca, também o respeitam.

Imagine a si mesmo sem medo de amar e não ser amado. Não teme mais ser rejeitado e não tem a necessidade de ser aceito.

É capaz de dizer: “eu amo você”, sem justificativa ou vergonha.

Imagine viver sem o temor de assumir um risco e explorar a vida.

Imagine que ama a si mesmo do jeito que você é. Ama seu corpo da forma que é e suas emoções da forma como são.

O motivo de estar lhe pedindo para imaginar essas coisas é porque elas são inteiramente possíveis!

Você pode viver em estado de graça, em êxtase, o sonho do céu. Mas, apenas o amor pode colocá-lo nesse estado de graça.

Você percebe o amor onde quer que vá. É inteiramente possível porque outros já o fizeram e eles não são diferentes de você.

Há mais de dois mil anos Jesus nos falou sobre o reino dos céus, do amor, mas as pessoas não estavam prontas para ouvir isso.

Viver pode ser muito fácil quando o amor é sua forma de vida. Você pode estar pleno de amor o tempo todo.

É uma escolha sua. Talvez não tenha motivo para amar, mas pode amar, porque o amor o torna feliz.

Por milhares de anos temos procurado a felicidade. Ela é o paraíso perdido.

Os seres humanos têm trabalhado tanto para alcançar esse ponto, e isso faz parte da evolução. Este é o futuro da humanidade.

Esta forma de viver é possível e está ao seu alcance. Moisés a chamou de terra prometida, Buda a chamou de nirvana, Jesus a chamou de reino dos céus e os toltecas, de novo sonho.

O sofrimento o faz sentir-se seguro porque o conhece muito bem. Mas, na realidade, não existe motivo para sofrer. Você escolhe sofrer e esse é o único motivo.

Se olhar para a sua vida vai encontrar um bocado de desculpas para sofrer, mas não vai encontrar nenhum bom motivo para sofrer.

O mesmo vale para a felicidade. A única razão para você ser feliz é porque escolheu ser feliz. A felicidade é uma escolha, assim como o sofrimento.

Sofrer, ou amar e ser feliz. Viver no inferno ou viver no céu. Qual é a sua escolha?

Equipe de Redação do Momento Espírita, com base num texto adaptado do livro “Os quatro compromissos – O livro da filosofia tolteca.”