quarta-feira, 8 de abril de 2015

Despedida de amigo


Se por um instante Deus esquecesse de que somos uma marionete de pano e nos presenteasse com mais um pouco de vida ao teu lado, possivelmente não diríamos tudo o que pensamos, mas definitivamente pensaríamos em tudo o que dissemos.

Por tanto, pensando no que dissemos, fizemos e sentimos, percebemos que os momentos de história que realizamos juntos foram mais grandiosos do que pequenos.

Trabalhamos, mas também rimos muito, e podemos dizer que se Deus nos concedesse mais um pouco de vida ao seu lado, morreríamos de tanto rir.

Neste momento palavras perdem o sentido diante das lágrimas contidas na saudades que iremos sentir, mas sorriso é o que te demonstraremos neste instante por ser o motivo deste até logo, a realização de mais uma vitória em sua vida.

Sempre há um amanhã e a vida nos dá sempre mais uma oportunidade para fazermos as coisas bem, e temos que aproveitar cada oportunidade, por isso sabemos que você tem que ir, mas ficaremos aqui torcendo eplo seu sucesso hoje e sempre. Que você faça mais histórias maravilhosas e intensas como foi a nossa.
Hoje é apenas a última vez que você verá as pessoas que conviveu no trabalho, mas o início de uma vida de convivência de amigos eternos.

quarta-feira, 1 de abril de 2015

NOSSO DEVER


        Por mais humilde, quando confrontando com as atividades que nos pareçam superiores, amemos o dever que a vida nos reservou.
       No Plano do Universo, todo encargo é digno de apreço.
       O firmamento agasalha o mundo sob imensa abóbada de estrelas; no entanto, não desempenha as atribuições do telhado doméstico.
       O Sol é um espetáculo permanente de luz, mas não realiza o serviço da lâmpada.
       O grande rio é um gigante de água movente; contudo, não executa em casa a função da bica.
       O celeiro guarda os ingredientes do pão, mas não consegue amassá-lo.
       O transatlântico transporta o salva-vidas, sem tomar-lhe a prerrogativa.
       Cultivemos o nosso dever por mandato da Providência Divina.
       O esforço anônimo do verme, na fecundação da terra, jaz revestido de extrema significação para ele e para ele.
       Assim também, a nossa tarefa particular pode não aparecer aos olhos dos outros, no desdobramento da vida, entretanto, ela é sumamente importante para a vida e para nós.


Albino Teixeira (De “Caminho Espírita”, de Francisco Cândido Xavier – Autores diversos