Querida
mãezinha Rosana, querida vozinha Rosa.
As bênçãos de Deus nos envolvam hoje e sempre!
Associamo-nos nesta hora de alegria para os nossos
corações, onde nos tornamos mais perto do que sempre estamos.
A saudade é imensa também, pois não podia ser diferente...
Porque a vida continua normalmente, apesar da dor que fica em nossos corações.
Mas, eu não vim aqui para falar do acidente... Não
quero lembrar o acontecimento, pois venho aprendendo a esquecer das coisas não
boas em meus caminhos. O que mais tento fazer é olhar para frente, e não deixar
a “lastimação” me envolver, pois ficar pensando no acidente não me ajudaria.
Sei que vocês, mamãe e vovó, me entenderão. Quero
pensar no futuro que está pela frente.
Quem disse que a morte é o final de tudo? É o que
compreendi melhor, pois encontrei não simplesmente a vida que segue, mas os
desafios que aqui encontramos.
Fico pensando naqueles
que vivem por aí pensando em coisas mirabolantes deste lado, como se aqui
tivéssemos só nuvens para viajar, e jardins para ficar sentado em um banco para
ficar contando só histórias, ou esperando a chegada de anjos com harpas,
cantando melodias Divinas, e nada mais aqui existisse.
A quem pensa que do lado de cá é ficar de joelhos o
dia inteiro orando aos Santos... Não é assim não. Sim! Temos Templos, Igrejas
para orar. Sim! Também olhamos para as nuvens, buscando identificar alguma
forma conhecida nelas. Sim! Temos jardins para sentar e trabalhar, mas temos
uma vida social mamãe e vovó, que nos convida a aprender.
Por isso não pensem que a medicina para mim acabou,
ou para os médicos que já exerciam aí a medicina e que hoje aqui se encontram.
A luta e os desafios continuam... Nada se perdeu para mim.
Vou continuar na busca de aprendizado, prosseguir
em meus anseios, até porque estou sabendo que morrer fisicamente, se assim
posso expressar, não significa chegar aqui sem problemas. Se existe uma área
atuante aqui, é a medicina.
Chegamos aqui com dificuldades a serem superadas,
portanto, tanto eu, como a tia Ivete e a tia Silvia, seguimos em nossos
anseios, a diferença é que aí vocês estão no corpo físico, e nós aqui estamos
em outro corpo; o corpo espiritual, mas que segue com sua fisiologia, conforme
as vibrações daqui.
Mamãe, vovó, fiquem tranquilas, pois o mesmo sol que
alvorece aí, é o mesmo que aqui nasce com seu brilho maravilhoso. Estejamos
todos juntos.
Os animais, mamãe, seguem a sua evolução aqui, não
me é possível detalhar o que ocorre com um animal em um acidente, junto com o
seu chamado “dono” ou “dona”... O tempo não nos permite.
O vovô Paulo, vovó Rosa,
envia-lhe abraços carinhosos, e está aqui conosco nesta manhã. A tia Silvia e a
tia Ivete não puderam vir.
Abraço sim, a minha irmã Luciana, com os votos
sinceros de todo sucesso para ela. Que a Lú conte comigo para qualquer
situação, pois não sou a irmã distante.
Deixo o meu coração na sua mão mamãe, para que você
coloque em seu coração de mãe dedicada e afetuosa.
Vó, grande beijo.
Sou a filha, neta e irmã.
Com carinho, sempre com carinho.
Tatinha.
Tatiana Madjarof Bussamra.
Mensagem psicografada
pelo médium Orlando Noronha Carneiro, em reunião pública, na noite do dia
22/07/2012, no Centro Espírita “Casa do Auxílio”, à Rua Maurício de Castilho,
246 - Vila Monumento - São Paulo - SP.