Alvíssaras são as palavras do Criador
que pede a toda sua criatura o exercício do perdão, do desprendimento, da
abnegação e do amor ao próximo.
Ousamos arguir quanto ao chamamento
que se faz mister de explicação: quando, ao retornar à pátria espiritual o
espirito se encontra desorientado é porque ainda não percebeu que as emoções
vividas na superfície terrestre deixaram-lhe mazelas ou miasmas deletéricos à
sua roupagem.
Vez por outra, um espirito recém-desencarnado
vê-se pedindo clemência por seus próprios atos praticados quase sempre contra
si mesmo.
Cabe aos espíritos socorristas
elucidarem o irmão com a palavra fraterna mostrando-lhe nova oportunidade
evolutória e quiçá reencarnatória.
O amor do Criador não desampara sua
criatura -- sua, por ser feita à sua imagem e semelhança -- buscando orientá-la
para que possa continuar o seu processo evolutório com a ajuda daqueles que
estão prontos a recebê-lo e orientá-lo na dimensão espiritual.
Igualmente, jamais poderíamos
ascender aos reinos angelicais, pois estaríamos atrelados aos lodosos
terrestres, repletos de lamas deletéricas que se assemelham a teias aracnídeas
a sugar toda a vitalidade do ser enquanto em sua fase encarnatória.
Portanto, reiterando o convite à
reflexão quanto ao comportamento humano, busca-se rever conceitos doutrinários
na esperança de encaminhamento e orientação espiritual àqueles que se encontram
perdidos em suas próprias divagações e admoestações.
Na paz do Cristo me despeço,
espirito da falange de Emmanuel
