segunda-feira, 17 de maio de 2010

APENAS UM LEMBRETE...

 

Lembre-se que você é um espírito imortal vivendo breve experiência num corpo físico.

Lembre-se que o seu corpo é feito de matéria e, como tal, sofre o desgaste natural como tudo o que é matéria, mas esse desgaste não atinge o espírito imortal.

Assim, quando você perceber que a sua pele está enrugando, lembre-se que esse é um fenômeno que não alcança o espírito.

Enquanto a sua pele enruga, seu espírito pode ficar ainda mais radiante e mais iluminado.

Você não pode deter os segundos nem evitar que se transformem em anos.

Não pode impedir que o seu cabelo caia ou se torne branco, mas isso não é motivo para levar a vitalidade da sua alma imortal.

Sua esperança jamais poderá estar atrelada a sua forma física, pois o ser pensante que você é, é o mais importante e sobreviverá por toda a eternidade.

Sua força e sua vitalidade independem da sua idade.

Seu espírito é o agente capaz de espanar a poeira do tempo.

Lembre-se que você não é um corpo que tem um espírito, é um espírito temporariamente vivendo num corpo físico.

Chegará um dia em que você se deparará com uma linha de chegada, e perceberá que logo à frente há outra linha de partida...

A vida é feita de idas e vindas... 

Partidas e chegadas.

Um dia você terá que abandonar esse corpo, mas lembre-se que jamais abandonará a vida...

Lembre-se que cada dia é uma oportunidade de viver, e viver bem.

Se acontecer de cometer um engano, não detenha o passo, siga em frente que logo adiante encontrará outro desafio...

A vida é feita de desafios... 

Vencemos uns, somos vencidos por outros, mas não podemos deter o passo.

E o maior de todos os desafios é vencer-se a si mesmo, usando a razão para não se deixar dominar por vícios e prazeres excessivos e prejudiciais.

Importante é não perder tempo vivendo de lembranças amargas e fotografias pela metade, amarelas e empoeiradas...

O dia mais importante é o dia de hoje...

E hoje você tem a oportunidade de reescrever a sua história...

Conhecer novas paisagens... 

Colecionar imagens de cores vivas.

Lembre-se sempre que você é um espírito feito de luz, e a luz sempre pode suplantar as trevas... Por mais densas que sejam.

O importante é que jamais detenha o passo...

Se as forças físicas não lhe permitem mais correr, como antes, ande depressa.

Se algo lhe impedir de andar depressa, caminhe lentamente, mas siga em frente.

E, se, por algum motivo não puder mais caminhar sem apoio, use bengalas, muletas, cadeira de rodas, mas vá em frente...

E se um dia você não puder mais movimentar seu corpo para continuar andando, voe com o pensamento.

Seu pensamento nada e nem ninguém poderá deter.

Você é livre para pensar, para aprender, para alcançar os céus em busca de esperança e paz.

O essencial é que você não pare nunca...

Deus não criou você para a derrota.  Deus criou você para a vitória, para a felicidade plena.  E essa conquista é parte que lhe cabe.

 

Este é apenas um lembrete, pois um dia um sublime alguém já nos disse tudo isso e nós esquecemos.

Esquecemos que ele saiu do corpo mas jamais saiu da vida...

O seu suave convite ainda paira no ar:

“Quem quiser vir após mim, tome a sua cruz, negue-se a si mesmo, e siga-me.”

Esquecemos que ele afirmou com convicção e firmeza:

“Nenhuma das ovelhas que o pai me confiou se perderá”.

Eu sou uma de suas ovelhas e você também é. Não importa a que religião você pertença. Não importa a que religião eu pertença.

Somos as ovelhas que o Criador confiou ao sublime pastor da Galiléia, para que ele nos ensine o caminho que nos levará ao Pai.

Este é apenas um lembrete... Que você pode até desconsiderar...

Mas, uma coisa é certa: você não deixará de existir, como espírito imortal que é, e não evitará os percalços e as lições da caminhada, porque você, você é filho de Deus...

Pense nisso!

 

Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita.

A ALEGRIA DO TRABALHO

 

Um grande pesquisador da alma humana, interessado em estudar os sentimentos alimentados no íntimo de cada ser, resolveu iniciar sua busca junto àqueles que estavam em pleno exercício de suas profissões.

Dirigiu-se, então, a um edifício em construção e ali permaneceu por algum tempo a observar cada um daqueles que, de uma forma ou de outra, faziam com que um amontoado de materiais fossem tomando forma de um arranha-céu.

Depois de observar cuidadosamente, aproximou-se de um dos pedreiros que empurrava um carrinho de mão, cheio de pedras e lhe perguntou:

Poderia me dizer o que está fazendo?

O pedreiro, com acentuada irritação, devolveu-lhe outra pergunta:

O senhor não está vendo que estou carregando pedras?

O pesquisador andou mais alguns metros e inquiriu a outro trabalhador que, como o anterior, também empurrava um carrinho repleto de pedras:

Posso saber o que você está fazendo?

O interpelado respondeu com presteza:

Estou trabalhando, afinal, preciso prover meu próprio sustento e da minha família.

Mais alguns passos e o estudioso acercou-se de outro trabalhador e lhe fez a mesma pergunta.

O funcionário soltou cuidadosamente o carrinho de pedras no chão, levantou os olhos para contemplar o edifício que já contava com vários pisos e, com brilho no olhar, que refletia seu entusiasmo, falou:

Ah, meu amigo! eu estou ajudando a construir este majestoso edifício!

*  *  *

Neste relato singelo, encontramos motivos de profundas reflexões acerca do trabalho.

Em primeiro lugar, devemos entender que o trabalho não é castigo: é bênção. Deve, por isso mesmo, ser executado com prazer.

E o meio de conseguirmos isso consiste em reduzir o quanto possível o cunho egoístico de que o mesmo se reveste em nosso meio.

O trabalho é lei da natureza, mediante a qual o homem forja o próprio progresso, desenvolvendo as possibilidades do meio ambiente em que se situa, ampliando os recursos de preservação da vida.

Desde as imperiosas necessidades de comer e beber, defender-se das intempéries até os processos de garantia e preservação da espécie, o homem se vê compelido à obediência à Lei do trabalho.

O trabalho, no entanto, não se restringe apenas ao esforço de ordem material, física mas, também, intelectual, pelo labor desenvolvido, objetivando as manifestações da cultura, do conhecimento, da arte, da ciência.

Dessa forma, meditemos no valor do trabalho, ainda que tenhamos que enfrentar tantas vezes um superior mal humorado, um subalterno relapso, porque as Leis Divinas nos situam exatamente onde necessitamos. No lugar certo, com as pessoas certas, no momento exato.

Convém que observemos a natureza e busquemos imitá-la, florescendo e produzindo frutos onde Deus nos plantou.

E, se alguém nos perguntar o que estamos fazendo, pensemos bem antes de responder, pois da nossa resposta depende a avaliação que as leis maiores farão de nós.

Será que estamos trabalhando com o objetivo de enriquecer somente os bolsos, ou pensamos em enriquecer também o cérebro e o coração?

 

Redação do Momento Espírita.