Certamente, um coração que pulsa com
equilíbrio é resultado de uma consciência pacificada.
Para que tal ocorra, é indispensável
que o homem adquira a sabedoria da confiança.
Graças a ela, goza de tranquilidade
íntima, agindo com inteireza moral e sem qualquer prevenção.
A confiança deflui de uma atitude
sempre positiva em relação à vida, à criatura em si mesma e ao próximo.
Educando-se a vontade e corrigindo-se a
óptica para melhor observar os acontecimentos, logra-se adquirir a confiança
pessoal que é uma forma de segurança de conduta, elegendo o que fazer, como
realizá-lo e para que executá-lo.
*
A desconfiança grassa entre os homens
com ou sem motivo que a justifique.
Gera desconforto e mal-estar; armando
indivíduos uns contra os outros, dando margem a suspeitas infundadas e a ódios
que se instalam, prejudiciais.
Quem padece o mal da desconfiança,
apresenta-se instável, arredio, caindo em alienações que estiolam a alegria de
viver.
*
Se alguém age mal em relação a ti, ele
é quem deve estar inquieto.
Se outrem te prejudica,
propositadamente, o drama deve ser dele.
Em qualquer situação, espanta a
desconfiança da tua agenda de atividade, permanecendo tranquilo e feliz.
De
“Episódios diários”, de Divaldo Pereira Franco, pelo Espírito Joanna de Ângelis