quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Desconfiança



Certamente, um coração que pulsa com equilíbrio é resultado de uma consciência pacificada.
Para que tal ocorra, é indispensável que o homem adquira a sabedoria da confiança.
Graças a ela, goza de tranquilidade íntima, agindo com inteireza moral e sem qualquer prevenção.
        A confiança deflui de uma atitude sempre positiva em relação à vida, à criatura em si mesma e ao próximo.
        Educando-se a vontade e corrigindo-se a óptica para melhor observar os acontecimentos, logra-se adquirir a confiança pessoal que é uma forma de segurança de conduta, elegendo o que fazer, como realizá-lo e para que executá-lo.
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        A desconfiança grassa entre os homens com ou sem motivo que a justifique.
        Gera desconforto e mal-estar; armando indivíduos uns contra os outros, dando margem a suspeitas infundadas e a ódios que se instalam, prejudiciais.
        Quem padece o mal da desconfiança, apresenta-se instável, arredio, caindo em alienações que estiolam a alegria de viver.
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        Se alguém age mal em relação a ti, ele é quem deve estar inquieto.
        Se outrem te prejudica, propositadamente,  o drama deve ser dele.
        Em qualquer situação, espanta a desconfiança da tua agenda de atividade, permanecendo tranquilo e feliz.


De “Episódios diários”, de Divaldo Pereira Franco, pelo Espírito Joanna de Ângelis