quarta-feira, 29 de julho de 2015

Grupo Espírita Servidores de Jesus – A MORTE – 05/10/2013



Falemos da morte, irmão. 
Temos por vezes a impressão de que, como já fizemos um dia, ainda tratas do tema de modo eventual e precário. Por que a temes?
Não nos adianta o discurso de tua compreensão acerca de episódios e cenários que imaginas para o teu futuro como um apelo que pode te trazer conforto e resignação. 
Não é deste entendimento que necessitamos.
Hoje, encarnado onde estás, talvez pouco te tenha sido despertado ainda sobre o sentido das passagens que por vezes necessitamos fazer.
Diferente de em outros tempos, hoje ainda choras com a morte, sem de fato reconhecê-la como vida.
Não mais te regozijas pela tua chegada, ao contrário do que essencialmente já és capaz de acolher como caminho.
Não nos basta, irmão, que trates com tanta formalidade deste tema que ainda te causa dor e por vezes pânico.
Para nós é necessário que nos sinta como estamos e isto só é possível se compreendes o que é esta passagem.
Tudo são transitoriedades. Não para o nosso conforto, não para saciar a nossa angústia, não porque queremos tratar de bela ou de inevitável à morte.
Tudo é passageiro e transitório porque somos viajantes, porque não temos bagagem, a não ser a que podemos incorporar ao nosso próprio espírito.
Tudo são transitoriedades a nos permitir o crescimento e a evolução.

Festejemos, então!