Foi correndo em lindos
campos floridos que descobri o que era a liberdade. Desde menina me satisfazia
observar, com meus olhos reluzentes, as nuances de vermelho, rosa, lilás,
amarelo e verde, todos em tons dos mais variados e nas mais belas e exóticas
formas.
Por horas sentava a observar os insetos, pássaros, borboletas e abelhas que conviviam nos jardins que habitavam a vizinhança de minha casa de infância, no calmo e bucólico interior.
Desencarnada puder ver como acabei abandonando aqueles sentimentos, até mesmo a admiração, ao passar por outros jardins. Foi como se minha fase adulta de vida fosse uma prisão que não mais dava vazão àquela bela e sorridente menina, correndo descalça pelo chão com o vestido da avó feito à mão.
Muito depois, já no plano espiritual, pude entender que não havia sido o mundo que havia me endurecido, ou mesmo escurecido para mim, mas a minha falta de entendimento, e aceitação, que as coisas mudam, que o ser humano falha e que não vivemos um conto de fadas, algo irreal que nossa mente cria e que nos engana.
Esta criação torna-se o estopim para muita dor, muitas decepções, sentimentos que eu mesma criei dentro de mim.
Neste caminho errôneo não conseguia mais admirar jardins, nem ao menos a beleza do sorriso de uma criança que até mesmo eu já tinha sido.
Não importa nossa idade, de onde viemos e para onde vamos. Os caminhos que trilharemos e quem encontraremos e o que viveremos, será bom e ruim.
O importante é que sempre sorria em seu jardim, não deixando que sua mente engane seus corações de acordo com a percepção da mesma sobre o mundo, as pessoas e os fatos!
Por horas sentava a observar os insetos, pássaros, borboletas e abelhas que conviviam nos jardins que habitavam a vizinhança de minha casa de infância, no calmo e bucólico interior.
Desencarnada puder ver como acabei abandonando aqueles sentimentos, até mesmo a admiração, ao passar por outros jardins. Foi como se minha fase adulta de vida fosse uma prisão que não mais dava vazão àquela bela e sorridente menina, correndo descalça pelo chão com o vestido da avó feito à mão.
Muito depois, já no plano espiritual, pude entender que não havia sido o mundo que havia me endurecido, ou mesmo escurecido para mim, mas a minha falta de entendimento, e aceitação, que as coisas mudam, que o ser humano falha e que não vivemos um conto de fadas, algo irreal que nossa mente cria e que nos engana.
Esta criação torna-se o estopim para muita dor, muitas decepções, sentimentos que eu mesma criei dentro de mim.
Neste caminho errôneo não conseguia mais admirar jardins, nem ao menos a beleza do sorriso de uma criança que até mesmo eu já tinha sido.
Não importa nossa idade, de onde viemos e para onde vamos. Os caminhos que trilharemos e quem encontraremos e o que viveremos, será bom e ruim.
O importante é que sempre sorria em seu jardim, não deixando que sua mente engane seus corações de acordo com a percepção da mesma sobre o mundo, as pessoas e os fatos!
Vivam felizes!