O desejo, que leva ao prazer, pode
surgir em forma de necessidade violenta quando na expressão primitiva da
natureza humana.
Sem o controle da razão, desarticula a
emoção e conduz ao desajuste comportamental.
É voraz e tormentoso, sobretudo na área
genésica, revelando-se na busca sexual para o gozo.
Em esfera mais elevada, converte-se em
sentimento graças à conquista de algum ideal e à propensão a realizações
enobrecedoras.
Em qualquer caso, o desejo necessita ser
bem administrado, a fim de tornar-se motivação de nosso crescimento psicológico
e espiritual.
O prazer não é só expressão de lascívia,
é, também, dos ideais alcançados, da beleza, das inefáveis alegrias do
sentimento afetuoso, sem posse, sem exigência, sem dependência carnal.
Muitos temem o prazer, por associá-lo ao
pecado, daí nascendo certa consciência de culpa. O prazer, porém, é força
criadora, responsável pela personalidade e mesmo pela esperança.
Desejo e prazer tornam-se alavancas que
promovem a pessoa ou abismo que a consomem.
Joanna
de Ângelis / Médium Divaldo Franco - Livro: Amor, Imbatível Amor - Ed. LEAL