Querido Irmão,
A amorosidade que me toma ao teu lado como peregrino companheiro de longas trilhas leva-me neste ímpeto a lembrar-te de que há algo importante a resolver.
Por
ainda parecer de grande dificuldade, não deves, amigo, desistir de buscar
esclarecer o que queres e o quanto queres.
Significa
o que digo que não bastará a ti, não mais, definir com clareza e precisão
apenas o que não queres mais para ti.
Não.
Já avançastes a ponto de poder agora dedicar teu coração sincero, mesmo que
frágil, a refletir mais profundamente sobre os teus mais preciosos desígnios.
Isto
porque, vês, a dualidade que se apresenta em todas as esferas da Vida cada vez
há de tornar-se mais e mais acentuada à tua sensibilidade.
Deste
modo, os mistérios que se disfarçam em verdades nas sombras, tornam-se outras
verdades à luz do sol.
Na
dualidade reside a integridade de toda a criação e deves, pois, poder discernir
o equilíbrio que se mantém oculto em muitas faces aparentemente
distintas.
Quando és capaz, portanto, de recolher-te à tranquilidade de tua fé e confiança, farás abrir-te à frente a claridade que te guiará ao caminho que traçamos juntos e que escolhestes percorrer.
Quando és capaz, portanto, de recolher-te à tranquilidade de tua fé e confiança, farás abrir-te à frente a claridade que te guiará ao caminho que traçamos juntos e que escolhestes percorrer.
Deverás
meditar para o teu bem sobre o que se põe no teu curso; o que queres e o quanto
queres, a ponto de cada vez menos hesitares e temeres.
A
firmeza do teu propósito é a chave que abrirá para ti uma nova porta de
trabalho e de reconciliação com aqueles que te esperam na lida que há pela
frente.
Um amigo espiritual