Quantas dúvidas tens, Amigo. Aquietas-te, irmão.
Sossega teu coração, pois não há por que sofrer à toa. Impacientas-te contigo
por não saberes muitas vezes as respostas, mas não há respostas para tudo.
Vê o mundo à tua volta
que se agiganta de tantas possibilidades! Pensas ser fácil compreender a
verdade das coisas?
De que verdade
falamos, meu amigo? O que persegues, afinal?
É natural, então, que
tenhas dúvidas, não é? Quem de nós não as tem e não as terá antes da iluminação
que ao final há de vir?
Não te impacientes
contigo e com os outros sobre as dúvidas. As dúvidas, meu amigo, são o nosso
farol.
Somos guiados pelas
descobertas que nos propiciam escolher para crescer e prosseguir, assim.
Não fomos talhados
pelas certezas. Essa não é a nossa natureza quando ainda em fase tão primária
de desenvolvimento.
Não sejamos arrogantes
e impacientes ao nosso próprio respeito.
Muito havemos de
duvidar ainda, pois essa - a dúvida - é das matérias primas a mais rica a nos
presentear com a chance da opção.
Acalma-te e te
entregues à percepção maior, encontra-te com o teu sagrado e sigas adiante.
Hesitar é a nossa
hipótese. Escolher é a nossa missão.