Robert Eugene
Richards, atleta americano, detentor de algumas medalhas olímpicas,
falou, certa vez, da importância de se acreditar nos sonhos e lutar
por eles.
E, para ilustrar,
narrou um episódio acontecido com o famoso atleta Charles William
Paddock.
Certo dia, Paddock
fazia uma palestra, num ginásio de Cleveland, e a certa altura
disse:
Quem sabe, talvez,
haja aqui alguém que um dia vá ganhar provas numa
Olimpíada.
Encerrada a assembleia
dos alunos, aproximou-se dele um jovem negro, magricela, de pernas
finas, que estivera sentado ao fundo do salão, e lhe disse
timidamente:
Eu daria tudo para
ganhar uma corrida importante algum dia.
Paddock olhou para ele
e respondeu calorosamente:
E você pode, meu
filho. Basta que faça disso sua meta de vida e dê tudo de si para
alcançá-la.
Em 1936, aquele jovem,
cujo nome era Jessie Cleveland Owens, ganhou quatro medalhas de ouro
nas Olimpíadas de Berlim. No ano anterior, nos Estados Unidos,
quebrara, em um mesmo dia, quatro recordes mundiais.
Adolf Hitler, ao saber
de seu maravilhoso desempenho, ficou furioso, pois a realização do
sonho daquele jovem representou um duro golpe para o louco sonho do
ditador de criar uma raça ariana superior.
Quando Jessie Owens
voltou para os Estados Unidos teve uma recepção festiva nas
ruas.
Naquele dia, outro
rapazinho negro, de pernas finas, conseguiu comprimir-se entre a
multidão, chegou perto dele e disse:
Eu gostaria muito
de correr numa Olimpíada quando crescer!
Jessie lembrou-se do
que lhe acontecera, apertou a mão do garoto e
respondeu:
Sonhe alto, meu
filho. E dê tudo de si para chegar lá.
Em 1948, era esse o
rapazinho, William Harrison Dillard, que ganhava duas medalhas de
ouro nos jogos olímpicos, em Londres. O que repetiu, nas Olimpíadas
de 1952, em Helsinque.
Por sua vez, um
estudante, entusiasmado com tudo isso, estava treinando o salto em
altura, preparando-se para um campeonato estadual. Após cada salto,
seu técnico elevava um pouco mais o sarrafo.
Afinal ele colocou na
altura do recorde da prova. O rapaz protestou:
Ah, não. Como é
que vou saltar essa altura?
Ao que o treinador
replicou:
Atire o coração
por cima do sarrafo e seu corpo irá junto.
* * *
Todos os que lutam,
reconhecem que os sonhos têm força propulsora. Por isso, restauremos
os sonhos frustrados, realizemos os que ainda não foram realizados e
reformulemos os sonhos com defeito.
Sobretudo não
esqueçamos que se temos capacidade para conquistar os nossos sonhos,
também temos a força de vontade necessária para reformular o nosso
caráter.
Pensemos nisso,
e façamos o melhor, ainda hoje, enquanto é
tempo!
Invistamos em
nós mesmos!
Redação do Momento
Espírita, com base no texto Os que conquistam são os que acreditam
que podem conquistar, de autoria ignorada.