terça-feira, 16 de junho de 2009

PEDAÇO DO CÉU


Às vezes você se sente deslocado no planeta que habita, como se o Criador o tivesse jogado a esmo, e você caiu em local inóspito e infeliz...

Olha ao redor e tem a sensação de que todos estão bem encaixados, como engrenagens vivas nessa imensa máquina chamada sociedade..., menos você.

Parece até que as pessoas não o vêem, não o ouvem, e sente-se como um fantasma que se move, sem rumo e sem alegria.

E pensa que seria tão bom se você pudesse fazer parte das alegrias de todos, das conquistas alheias, das belezas da natureza que o cerca.

Seria ainda melhor se todos percebessem seus talentos, seus esforços, suas pequenas vitórias, e o amparassem nos seus dias de tristezas...

Sente que pode estar no mundo errado, no momento errado, com as pessoas erradas, e talvez fosse mais feliz se alterasse a rota, trocasse de posição com outra pessoa, fosse outro ser qualquer...

Você olha o céu e analisa os pássaros, na sua trajetória maravilhosa, a planar ao vento com o sol a brilhar sobre suas penas...

É delicioso ser pássaro, pensa você.

Volve os olhos ao mar e analisa os peixes, com suas cores diversas, tamanhos variados e pensa na maravilha que é nadar no recife entre os corais, na água tépida...

Seria tão bom ser peixe..., pensa você.

Observa árvores gigantescas, arbustos, plantas, flores e frutos à disposição dos seres selvagens.

E pensa que não seria nada mau ser um tigre a desfrutar da liberdade, a correr leve e solto, sem peias, sem amarras...

Volta seu olhar para o seio da terra e vê seres que cavam tocas profundas, bem feitas e, embora ache escuro, observa os seres que lá habitam e medita que não seria nada ruim habitar as entranhas da terra...

Volve seu olhar a todos esses seres que habitam o planeta e analisa prós e contras, e percebe cada um com um pedacinho do céu.

E assim é a vida de cada um de nós: diferente, formando habilidades múltiplas, desenvolvendo aptidões diversas, com prós e contras.

Mas, assim como o pássaro não pode nadar, o peixe habitar a selva nem o tigre voar, cada um tem um pedacinho do céu em suas vidas.

Saiba verificar qual é o seu pedaço do céu. Não ambicione o céu alheio.

É possível que você não esteja preparado para vivenciar a realidade alheia.

Talvez lhe falte envergadura. Talvez lhe sobre possibilidades.

E não há nada pior do que estar no lugar errado, na hora errada.

Conscientize-se de que você tem o pedaço do céu que merece e que tem a capacidade de desfrutar.

De que adiantaria o pôr-do-sol mais esplendoroso para quem não pode enxergar?

Viva o seu momento, na certeza de que a vida futura lhe reserva experiências diferentes, mestres diferentes e, sobretudo, o pedaço do céu que lhe pertence...

Pense nisso!

Este é o seu momento de crescer, de produzir, de colaborar com o Criador exatamente onde ele o colocou.

Seja feliz no seu pedacinho do céu, que é único e é seu!

Redação do Momento Espírita
http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=1238&let=P&stat=0

sexta-feira, 12 de junho de 2009

A ARTE DO AMOR


Redação do Momento Espírita
http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=713&let=A&stat=0


Comunicação, a arte de falar um com o outro, dizer o que sentimos e pretendemos, falando com clareza, ouvir o que o outro fala, deixa-lo certo de que estamos ouvindo é, sem sombra de dúvida, a habilidade mais essencial para a criação e a manutenção de um relacionamento amoroso.
A afirmativa é de Leo Buscaglia, professor de uma universidade da Califórnia.
Ele diz que o mais alto nível da comunicação é o não verbal. O que quer dizer: se você ama, mostre isto em atitudes. Faça coisas amorosas para o outro. Seja atencioso. Coloque os seus sentimentos na prática.
Faça aquela comida favorita. Mande flores. Lembre-se dos aniversários. Crie os seus próprios feriados de amor. Não espere pelo dia dos namorados.
E ele relaciona alguns pontos importantes para que uma relação a dois se aprofunde e se agigante, vencendo os dias, os meses e os anos.
Diga sempre ao outro que o ama, através de suas palavras, suas atitudes e seus gestos. Não pense que o seu par já sabe disso. Ele precisa desta afirmação.
Cumprimente sempre o seu amor pelos trabalhos bem-feitos. Não o deprecie. Dê o seu apoio quando ele falhar. Pense que tudo o que ele faz por você, não o faz por obrigação. E estímulo e elogio asseguram que ele vai repetir a dose.
Quando você se sentir solitário, incompreendido, deixe-o saber. Ele se sentirá mais forte por reconhecer que tem forças para confortar você.
Afinal, os sentimentos, quando não externados, podem ser destrutivos. Lembre que, apesar de amá-lo, o outro ainda não pode ler a sua mente. Não se feche em si mesmo.
Expresse sentimentos e pensamentos de alegria. Eles dão vida ao relacionamento. É maravilhoso celebrar dias comuns, datas pessoais, como o primeiro encontro, o primeiro olhar, o dia da reconciliação depois de um breve desentendimento.
Dê presentes de amor sem motivo. Ouça a sua própria voz a falar de sua felicidade.
Diga ao seu amor que ele é uma pessoa especial. Não deprecie os sentimentos dele. O que ele sente ou vê é sua experiência pessoal, portanto, importante e real.
Abrace sempre. A comunicação de amor não verbal revitaliza a relação.
Respeite o silêncio do seu companheiro. Momentos de quietude também fazem parte das necessidades espirituais de cada um.
Finalmente, deixe que os outros saibam que você valoriza a quem ama, pois é bom partilhar as alegrias de um saudável relacionamento com os outros. 
* * *
É possível que você esteja pensando que todas essas idéias não são realmente necessárias entre pessoas que se amam. Elas acontecem de forma espontânea.
Mas, nem tanto. Nem sempre. São esses vários aspectos da comunicação que constituem o alicerce de um relacionamento amoroso saudável. Eles também produzem os sons mais maravilhosos do mundo. Os sons do amor. Experimente!  


Equipe de Redação do Momento Espírita a partir do cap. 2 da obra Amando uns aos outros, de Leo Buscaglia.
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