É natural que tenhas saudades de pessoas que te
foram queridas. Não te recrimines por isso.
É ainda assim no estágio de evolução atual em que estamos, tu e nós. Também sentimos saudades e, vezes por outras, temos de algum modo, igualmente, os nossos apegos.
É ainda assim no estágio de evolução atual em que estamos, tu e nós. Também sentimos saudades e, vezes por outras, temos de algum modo, igualmente, os nossos apegos.
De certo, não nos preparamos bem
para as passagens que precisamos fazer. Por isso nos apegamos tanto.
Protegidos sob o véu do
esquecimento, somos distraídos pelas coisas do mundo e vivemos, dia após dia,
como se a estada aí fosse para sempre.
Eterno é, sim, o espírito que
somos. Como viajantes, contudo, tendo cumprido nossas pequenas missões, havemos
de prosseguir.
É natural que as saudades cheguem e
nos tomem, desavisados que somos do momento de partir.
É natural que sintas, pois
sentimos também.
Quanto tempo passamos sem
compreender tantas coisas! Mas um dia há de chegar em que novamente nos
veremos, aí ou aqui, em outras roupagens e com nova sabedoria.
Esses são os aprendizados que nos
aguardam.
Portanto, querido irmão, não te
recrimines por sofreres em função daquilo que entendes como perdas. Os teus
apegos hão de ser passageiros e tanto, que, na medida do teu caminhar e
conforme o teu amadurecimento, chegará a hora em que irás confortar ao invés de
seres confortado.
Estaremos por perto até lá.