domingo, 28 de dezembro de 2008

Prece.

Obrigado Senhor

Porque és meu amigo
porque sempre comigo
tu estás à falar.
No perfume das flores,
na harmonia das cores
e no mar que murmura,
o seu nome a rezar.
Escondido tu estás
no reino da floresta
nas aves em festa
no sol a brilhar .
Na sombra que abriga
na brisa amiga
na fonte que corre
ligeira a cantar .
Te agradeço ainda,
porque na alegria
ou na dor de cada dia
posso te encontrar.
Quando a dor me consome
murmuro o Teu nome
e mesmo sofrendo
eu posso cantar.

(autor desconhecido)

sábado, 27 de dezembro de 2008

Prece das mãos.

Pai
Toma minhas mãos, que são parte da obra
que Tu assinaste: eu mesmo.
Olha as linhas que são os traços do meu
destino e reforma-as na medida do meu
merecimento. Olha minhas digitais que
indicam não haver ninguém igual a mim ,
o que prova a Tua originalidade ...
... examina-as e julga os crimes que
porventura eu tenha cometido.
Pai
Vê nas minhas mãos o histórico das
minhas doações e até que ponto elas
foram válidas. Vê também o histórico de
tudo o que recebi e julga se sou
suficientemente grato.
Pai
Nas minhas mãos estão as marcas dos
serviços prestados ... vê se trabalhei e
tenho trabalhado da forma que Tu aprovas.
Vê quantos foram os toques de afeto e de
agressão e apresenta-me o saldo.
Julga as palavras escritas em meu diário
de alegrias e de aflições.
Pai
Vê os apertos de mãos que já dei, os acenos
de adeus e os sinais de 'sim' e de 'não'.
Estão sob Teu juízo minha honestidade
e minhas dores.
Pai
Toma minhas mãos ...
Sente como se através delas o meu coração
falasse. Diz se posso olhar-Te nos olhos
ou com elas esconder a minha face.
Amém

( de Silvia Schmidt )

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Boa noite, Pai.

 


Termina o dia, e a ti entrego o meu cansaço.
Obrigado por tudo e lhe peço perdão.
Obrigado pela esperança que hoje animou meus passos, pela alegria que vi no rosto das crianças.
Obrigado pelo exemplo que recebi dos outros.
Obrigado, também, pelo que me fez sofrer...
Obrigado, porque naquele momento de desânimo me lembrei que tu és meu Pai.
Obrigado pela luz, pela noite, pela brisa, pela comida, pelo meu desejo de superação.
Obrigado, Pai, porque me deste uma Mãe, compreensiva e carinhosa.
Perdão, também senhor.
Perdão por meu rosto carrancudo.
Perdão porque me esqueci de que não sou filho único, mas irmão de muitos.
Perdão, Pai, pela falta de colaboração e pela ausência do espírito de servir.
Perdão porque não evitei aquela lágrima, aquele desgosto e perdão por ter aprisionado em mim tua mensagem de amor.
Perdão porque não estive disposto a dizer "sim",
como Maria.
Perdão por aquele que deveriam pedir-te perdão e não se decidem a fazê-lo.
Perdoa-me, Pai, e abençoa meus propósitos para o dia de amanhã.
Que ao despertar me domine um novo entusiasmo.
Que o dia de amanhã seja um contínuo "sim", numa vida consciente.


Boa noite, Pai. Até amanhã!

Boa noite, Pai.

 


Termina o dia, e a ti entrego o meu cansaço.
Obrigado por tudo e lhe peço perdão.
Obrigado pela esperança que hoje animou meus passos, pela alegria que vi no rosto das crianças.
Obrigado pelo exemplo que recebi dos outros.
Obrigado, também, pelo que me fez sofrer...
Obrigado, porque naquele momento de desânimo me lembrei que tu és meu Pai.
Obrigado pela luz, pela noite, pela brisa, pela comida, pelo meu desejo de superação.
Obrigado, Pai, porque me deste uma Mãe, compreensiva e carinhosa.
Perdão, também senhor.
Perdão por meu rosto carrancudo.
Perdão porque me esqueci de que não sou filho único, mas irmão de muitos.
Perdão, Pai, pela falta de colaboração e pela ausência do espírito de servir.
Perdão porque não evitei aquela lágrima, aquele desgosto e perdão por ter aprisionado em mim tua mensagem de amor.
Perdão porque não estive disposto a dizer "sim",
como Maria.
Perdão por aquele que deveriam pedir-te perdão e não se decidem a fazê-lo.
Perdoa-me, Pai, e abençoa meus propósitos para o dia de amanhã.
Que ao despertar me domine um novo entusiasmo.
Que o dia de amanhã seja um contínuo "sim", numa vida consciente.


Boa noite, Pai. Até amanhã!

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

DESFAZENDO SOMBRAS.

Emmanuel
Estendamos a sementeira de luz, através da dedicação ao trabalho com o Cristo, a fim de que a ignorância seja dissipada nos caminhos humanos.
Todo egoísmo não é senão inferioridade e primitivismo da alma que nos cabe suprimir com os recursos da educação.
Por toda parte, encontramos egoísmo na inteligência que se retrai nas furnas do comodismo, receando a luta sacrificial pela vitória do bem; egoísmo na fortuna amoedada a concentrar-se nas mãos dos argentários que fogem à evolução; egoísmo nos que dirigem, apaixonados pela volúpia do poder; egoísmo nos que obedecem, recolhidos ao espinheiral da revolta, de onde prejudicam a ordem e a organização; egoísmo nos mais experientes que se entrincheiram na intolerância e egoísmo nos mais jovens que tudo requisitam do mundo para a entronização do prazer.
Entretanto, semelhante desequilíbrio não nasce senão da ignorância que arroja sobre a consciência dos homens a noite da cegueira.
Aprendamos a conhecer-nos na condição de usufrutuários das possibilidades da vida onde quer que nos achemos; saibamos receber o tempo e a existência por empréstimos do Pai Celestial, de que prestaremos contas; ofereçamo-nos ao conhecimento superior; impregnemos o coração no entendimento fraterno, como quem sabe que somos uma só família no círculo da Humanidade; e, buscando no próximo, um irmão de nosso próprio destino, segundo os padrões de Jesus, nele identificaremos a nossa melhor oportunidade de serviço, já que simbolicamente o próximo pode ser o degrau de nossa ascensão espiritual.
Nessa altura de nossas experiências, a luz da compreensão se nos entranhará no espírito, e, então, extinto o nevoeiro da ignorância em torno de nossos próprios passos, o egoísmo cederá lugar ao amor, o amor com que nos movimentaremos na construção de um mundo mais elevado e mais feliz.

Do Livro “Abrigo”, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Dez Apontamentos de Paz

Dez Apontamentos de Paz

Livro: Mentores e Seareiros
André Luiz & Francisco Cândido Xavier

  • 1º. Aprenda a desculpar infinitamente para que os seus erros, à frente dos outros, sejam esquecidos e perdoados.
  • 2º. Cale-se, diante do escárnio e da ofensa, sustentando o silêncio edificante, capaz de ambientar-lhe a palavra fraterna em momento oportuno.
  • 3º. Não cultive desafetos, recordando que a aversão por determinada criatura é, quase sempre, o resultado da aversão que lhe impuseste.
  • 4º. Não permita que o egoísmo e a vaidade, o orgulho e a discórdia se enraízem no seu coração, lembrando que toda a idéia de superestimação dos próprios valores é adubo nos espinheiros da irritação e do ódio.
  • 5º. Perante o companheiro que se rendeu às tentações de natureza inferior, deixe que a compaixão lhe ilumine os pontos de vista, pensando que, em outras circunstâncias, poderia você ocupar-lhe a indesejável situação e o lugar triste.
  • 6º. Não erga a sua voz demasiado e nem tempere a sua frase com fel para que a sua palavra não envenene as chagas do próximo.
  • 7º. Levante-se, cada dia, com a disposição de ser sem a preocupação de ser servido, de auxiliar sem retribuição e cooperar sem recompensa, para que a solidariedade espontânea te favoreça com os créditos e recursos da simpatia.
  • 8º. Esqueça a calúnia e a maledicência, a perversidade e as aflições que lhe dilaceram a alma, entendendo nas dores e obstáculos do mundo as suas melhores oportunidades de redenção.
  • 9º. Lembre-se de que os seus credores estão registrando a linguagem de seus exemplos e perdoar-lhe-ão as faltas e os débitos, à medida que você se fizer o benfeitor desinteressado de muitos.
  • 10º.Não julgue que o serviço da paz seja mero problema de boca mas, sim, testemunho de amor e renúncia, regeneração e humildade da própria vida, porque, somente ao preço de nosso próprio suor, na obra do bem, é que conseguiremos reconciliar-nos, mais depressa, com os nossos adversários, segundo a lição do Senhor.