quinta-feira, 21 de agosto de 2014

MEU AMIGO CLETO

Meu Amigo Cleto Cardozo, amigo, filho, marido, pai, terminou nesta vida como um Herói… Hoje com carinho, oro por ti…
Deus Todo-Poderoso, que a vossa misericórdia se estenda sobre a alma de Cleto Cardozo, meu amigo, que vindes de chamar para vós. Possam as provas que ele suportou na Terra lhe serem contadas, e as nossas preces abrandar e abreviar as penas que pode ainda experimentar como Espírito!
Bons Espíritos, que viestes recebê-lo, e vós sobretudo seu anjo guardião, assisti-o para ajudá-lo a se despojar da matéria; dai-lhe a luz e a consciência de si mesmo, a fim de tirá-lo da perturbação que acompanha a passagem da vida corporal para a vida espiritual. Inspirai-lhe o arrependimento das faltas que pôde cometer, e o desejo que lhe seja permitido repará-las para apressar o seu adiantamento para a vida eterna feliz.
Cleto Cardozo, vindes de reentrar no mundo dos Espíritos, e entretanto estais aqui presente entre nós; vede-nos e nos ouvis, porque não há de menos entre nós e vós senão o corpo perecível que vindes de deixar e que logo será reduzido a pó.
Deixastes o grosseiro envoltório sujeito às vicissitudes e à morte, e não conservastes senão o envoltório etéreo, imperecível e inacessível aos sofrimentos. Se não viveis mais pelo corpo, viveis da vida dos Espíritos, e essa vida é isenta das misérias que afligem a Humanidade.
Não tendes mais o véu que oculta aos nossos olhos os esplendores da vida futura; podeis, de hoje em diante, contemplar novas maravilhas, ao passo que nós estamos ainda mergulhados nas trevas.
Ides percorrer o espaço e visitar os mundos em inteira liberdade, ao passo que nós rastejamos penosamente sobre a Terra, onde nos retém nosso corpo material, semelhante para nós a um pesado fardo.
O horizonte do infinito vai se desenrolar diante de vós, e, em presença de tanta grandeza, compreendereis a vaidade dos nossos desejos terrestres, das nossas ambições mundanas e das alegrias fúteis das quais os homens fazem as suas delícias.
A morte não é, entre os homens, senão uma separação material de alguns instantes. Do lugar de exílio, onde nos retém ainda a vontade de Deus, assim como os deveres que temos a cumprir neste mundo, nós vos seguiremos pelo pensamento até o momento em que nos será permitido nos reunirmos a vós, como estais reunido com aqueles que vos precederam.
Se não podemos ir perto de vós, podeis vir perto de nós. Vinde, pois, entre aqueles que vos amam e que amastes; sustentai-os nas provas da vida; velai sobre aqueles que vos são caros; protegei-os segundo o vosso poder, e abrandai seus pesares pelo pensamento de que estais mais feliz agora, e a consoladora certeza de estarem um dia reunidos a vós num mundo melhor.
No mundo em que estais, todos os ressentimentos terrestres devem se extinguir. Para vossa felicidade futura, de hoje em diante, que possais a eles ser inacessível.
Perdoai, pois, àqueles que procederam mal para convosco, como vos perdoam os que podeis ter procedido mal para com eles.

Hoje e sempre meu amigo, estejas onde estiveres que estejas Bem!