segunda-feira, 10 de junho de 2013

REVIVENDO O AMOR


Na adolescência, ele surge, manifestando-se de muitas formas.
 
Percebe-se que ele chegou ao coração da menina, com anseios de mulher, quando ela passa a se demorar nos cuidados pessoais.
 
O cabelo nunca está bom. Hoje ela o quer liso, depois, encaracolado, mudando a cor, alterando o corte.
 
Ela se olha no espelho de frente, de lado, pelas costas. E nunca está bem.
 
Batom, perfume, maquiagem. Roupa mais justa, roupa mais larga, mais curta. Uma sessão interminável de gostos, segundo a moda.
 
E, mais de uma vez, já no portão de casa, volta correndo, para tornar a se olhar no espelho.
 
Passa pelo pai e pergunta:
 
Estou bonita, pai?
 
Afinal, a opinião de um homem é importante.
 
Quando o menino, que sente em si os ardores da masculinidade, o descobre, todos na família percebem.
 
Porque o banho é demorado e freqüente. A roupa é escolhida com detalhes.
 
O cabelo - ah, o cabelo - é o item mais trabalhado. Raspar bem o rosto ou deixar crescer a barba? Que indecisão!
 
A grande pergunta é: Como as meninas gostam mais?
 
O motivo de tudo isso chama-se amor. Algo diferente que faz bater o coração no cérebro, tremer as pernas, gaguejar, suar nas mãos.
 
É um sentimento diferente pelo sexo oposto.
 
Há pouco se digladiavam, considerando-se verdadeiros inimigos.
 
Os meninos eram chatos. As meninas, umas tolas.
 
Agora, aquele olhar, um simples olhar de um para o outro é capaz de os fazer alçar às nuvens.
 
É belo esse período da descoberta desse doce sentimento. Não é o mesmo amor que se tem para com os pais, para com os irmãos, os avós, os amigos.
 
É um sentimento que fomenta o desejo de estar ao lado do outro; que tem a capacidade de fazer sonhar de olhos abertos; de acreditar que tudo se realizará, no futuro próximo; que a felicidade é plena, rósea, permanente.
 
Amor, enamorados. Gestos de carinho, olhares perdidos no vazio que, em verdade, se plenificam com a imagem do objeto do amor.
 
Caixas de chocolate, flores, pequenos mimos.
 
Você, que já ultrapassou a linha da adolescência;
 
que está namorando a mesma pessoa há anos;
 
que está casado, já é pai, avô - você recorda como eram apaixonantes aqueles dias de sonho, esperanças, castelos no ar?
 
Talvez você diga que passou da idade, que adolescência é adolescência.
 
Acredite: a época de amar não acaba nunca. Não importa a estação do ano.
 
Quando se ama, há sempre flores e perfumes no coração.
 
Por isso, neste dia dos namorados, surpreenda seu amor, mesmo que você já esteja desabituado a gestos creditados aos extremamente apaixonados.
 
Mostre que você ainda é o galã dos sonhos dela. Convide-a para passear, para dançar, para um jantar.
 
Saiam sozinhos. Voltem a sonhar, olhando a lua e as estrelas, que deverão estar brilhando só para vocês dois.
 
Redescubra o amor que um dia os uniu.
 
Ofereça flores, diga palavras de carinho, lembre como ela ainda está bonita.
 
A madurez dos anos lhe fez tão bem!
 
Aprume-se como um garoto saindo pela primeira vez com a namorada.
 
E descubra que o amor jamais envelhece. Porque o amor é o sentimento mais sublime que Deus nos permite alcançar.
 
Pense nisso! Hoje, neste dia especial!
 
Redação do Momento Espírita.