Por mais humilde, quando confrontando
com as atividades que nos pareçam superiores, amemos o dever que a vida nos
reservou.
No Plano do Universo, todo encargo é
digno de apreço.
O firmamento agasalha o mundo sob imensa
abóbada de estrelas; no entanto, não desempenha as atribuições do telhado
doméstico.
O Sol é um espetáculo permanente de luz,
mas não realiza o serviço da lâmpada.
O grande rio é um gigante de água
movente; contudo, não executa em casa a função da bica.
O celeiro guarda os ingredientes do pão,
mas não consegue amassá-lo.
O transatlântico transporta o
salva-vidas, sem tomar-lhe a prerrogativa.
Cultivemos o nosso dever por mandato da
Providência Divina.
O esforço anônimo do verme, na
fecundação da terra, jaz revestido de extrema significação para ele e para ele.
Assim também, a nossa tarefa particular
pode não aparecer aos olhos dos outros, no desdobramento da vida, entretanto,
ela é sumamente importante para a vida e para nós.
Albino Teixeira (De
“Caminho Espírita”, de Francisco Cândido Xavier – Autores diversos