sexta-feira, 24 de junho de 2011

MOMENTO DE DECISÃO

 

Existem momentos em nossa vida, que podem definir rumos definitivos a serem seguidos, ou não. Precisamos tomar decisões que poderão modificar fundamentalmente nossas vidas, quando será fundamental saber o rumo a seguir.

Muitas vezes custamos a tomar certas decisões, por serem momentos muito difíceis, pois são escolhas que poderão modificar fundamentalmente nossa vida. E como saber qual o rumo exato a ser tomado, e como é necessário definir o caminho a ser seguido.

Algumas vezes necessitamos de solidão para poder meditar, sobretudo se for algo que diz respeito a nós. Terá que ser uma decisão totalmente nossa. Se nos sentirmos inseguros, poderemos procurar alguma ajuda competente. Alguém que nos possa trazer alguma luz sobre o assunto. Mas a decisão deverá ser totalmente nossa. Buscar uma opinião, ou um aconselhamento, é uma coisa, mas deixar que outros decidam por nós já chega a ser covardia, e não podemos transferir a outrem algo que diz respeito à nossa vida.

Se houver acerto, o mérito não será nosso, mas se der errado, a culpa será alheia. Mas de qualquer maneira, nós mesmos nos prejudicamos, pois sempre persistirá a dúvida sobre o acerto ou não. E fica a pergunta que nossa alma não permite que se cale: "E se tivéssemos tomado nossa decisão?"

Então, temos que ter personalidade para poder decidir, assumindo responsabilidade por eventual falha, mas podendo curtir meritoriamente eventual triunfo, e sempre poderemos tentar consertar por nossa conta e risco se algo não der certo. O importanto é sabermos usar nosso livre arbítrio.

O mais importante é sabermos usar nossa luz interior para tentar iluminar nosso caminho.

Basta sabermos acende-la, e entende-la, e segui-la.

Marcial Salaverry

O TEMPO DE CADA UM

 

Ela permite viver em harmonia junto a quem pensa e age de forma diferente.

Não se trata apenas de suportar um modo distinto de ver e entender a vida.

O exercício da tolerância engloba também o esforço em perceber o que possa haver de admirável na conduta alheia, especialmente quando difere da nossa.

Mesmo perante equívocos, não criticar gratuitamente, pelo simples gosto de denegrir.

Por certo, a título de ser tolerante não vale adotar conduta omissa e conivente.

Na defesa de um bem maior, de um inocente, do patrimônio público, não é lícito deixar de agir.

Mas ainda aí é preciso ter não apenas energia, mas também doçura, para não se converter em um carrasco.

Muitas pessoas se angustiam porque seus amores não lhes compartilham os ideais.

Incontáveis pais estimariam que seus filhos tivessem padrão de conduta mais digno.

Entre esposos, costuma haver descompasso no entendimento de questões capitais da existência.

Essa dificuldade em compreender o ritmo alheio se manifesta em incontáveis setores.

Às vezes, notícias sobre determinados crimes despertam o desejo generalizado de exterminar os seus responsáveis.

Notícias de desmandos na política produzem grande desencanto.

Tem-se a sensação de que a Humanidade está perdida e de que nada mais há para fazer.

Entretanto, embora de forma lenta, tudo se aprimora.

A reencarnação é a chave que permite vislumbrar a lenta sofisticação de todos os Espíritos.

Quem hoje parece lamentável amanhã será um anjo radioso.

Os seres de grande virtude, cujos atos tanto encantam, igualmente cometeram erros em sua jornada milenar.

Assim, o desencanto e o esmorecimento traduzem incompreensão dos mecanismos superiores da vida.

Certamente não é possível e nem desejável alegrar-se perante indignidades de qualquer ordem.

Mas é necessário compreender que cada criatura tem o seu ritmo e o seu momento de transformação.

Perante os equivocados, é necessário exemplificar o bem, mas sem violências e arrogância.

Não vale ser conivente e omisso, mas também não cabe a imposição das próprias idéias.

Se criaturas difíceis estão presentes em sua vida, há uma razão para isso.

Na grande oficina da vida, você foi considerado digno do bom combate.

Os levianos e rudes são os mais necessitados de amor.

Afinal, como afirmou Jesus, os sãos não necessitam de remédio.

Se o ensino moral do Cristo iluminam o seu íntimo, rejubile-se.

Exemplifique-o mediante uma vida laboriosa e digna.

Mas não o imponha a ninguém.

Afinal, Deus a todos assegura o livre arbítrio e pacientemente espera o lento desabrochar das virtudes dos anjos.

Pense nisso.

Redação do Momento Espírita.