Há muito vejo que contas as estrelas no céu. Pretendes, eu penso, torná-lo conhecido, mensurável, seguro.
Do que duvidas, meu amigo? Que dor
guardas, ainda, escondida nos recantos mais secretos de tua alma que te tornam
cego para o que mais importa? Que sabedoria pretendes, afinal? Não vês que tudo
está ao teu alcance e que o verdadeiro saber repousa sobre o que há de mais
simples à tua volta?
Deus respira através de todas as
coisas vivas. Deus inspira através de cada fresta posta ao alcance dos nossos
olhos, que são olhos de ver, se assim fizermos deles instrumentos preciosos a
agradecer ao Pai.
Deus pulsa em nossas respirações,
vibra em nossas veias, impulsiona os nossos passos rumo à constante evolução.
Não há o que temer, portanto. Se
acaso experimentares a humildade de ser um em muitos e deixar-te conduzir pelo
sagrado que dentro de ti reside, tu hás de ter mais certezas acerca de muitas
coisas? Não de todas, mas das mais importantes.
E deixares de contar estrelas a
esmo sem refletir que há vidas como a tua também em muitos astros próximas a elas.
Não há o que temer amigo.
Um dia irás lembrar-te de tudo e
as minhas palavras hão de fazer algum sentido.
Estamos juntos. Estamos perto.
Porque todos somos a pulsação do
nosso Pai.
Sigas em paz e confiante.
Tenhas fé.