Não julgues. Tu que ainda não és espelho límpido, puro, inteiro. Tu que ainda caminhas ao nosso lado e que, como nós outros, andas a trilhar as estradas das vidas que por vezes parecem intermináveis.
Pois deves, sim, elevar os olhos
para os Céus e contemplar todas as verdades que perpassam através dos azuis.
Azuis que nos enganam com tantos matizes como a nos dizer o quanto somos,
ainda, míopes.
Pois não deves julgar, amigo.
Perdoa-me trazer-te este conselho, que outros amigos me trouxeram um dia.
Estamos juntos, em tempos
diferentes. As muitas estradas da vida nos reservam sempre grandes
ensinamentos. As muitas estradas da vida são as nossas grandes escolas, onde
devemos nos dedicar a compreender os valores da humildade e da gratidão.
Caso teus pés fiquem cansados,
lembra-te do que te digo agora. Sintas a nossa presença constante, pois
estaremos seguindo ao teu lado.
Não desperdices esse tempo
precioso, amigo. Portanto, não julgues ? Nem a ti, nem àqueles que seguem em
ritmos diferentes do teu.
As estradas das vidas são o
caminho, antes, da tua própria evolução.
Sigas confiante.
Um espírito amigo
