segunda-feira, 27 de julho de 2009

O QUE AS CRIANÇAS REALMENTE PRECISAM

Você já se perguntou o que seu filho realmente precisa?

Quando as crianças reclamam, ou quando se comportam mal, quase sempre desabafamos:

“Eu as alimento, visto, compro brinquedos, mantenho-as limpas e aquecidas. Levo para passear. O que mais querem, afinal?”

Se elas forem indagadas, dirão: “queremos você!”

E estarão traduzindo necessidades essenciais para as suas vidas e para se sentirem felizes.

Conta-se que ao término da segunda guerra mundial, em 1945, a Europa estava em ruínas.

Entre os tantos problemas humanos a serem enfrentados, estava o cuidado de centenas de órfãos, cujos pais haviam sido mortos ou separados permanentemente dos filhos, pela guerra.

A suíça, que tinha se mantido neutra durante a guerra, mandou alguns dos seus profissionais de saúde para ajudar a enfrentar o problema.

Um deles deveria pesquisar a melhor forma de cuidar dos bebês órfãos.

O médico viajou toda a Europa. Visitou muitos tipos de lugares que cuidavam dessas crianças para ver qual obtinha maior sucesso.

Ele viu situações extremas. Em alguns lugares, campos hospitalares americanos foram montados.

Os bebês foram colocados em berços limpos, em enfermarias higienizadas, sendo alimentados em horários regulares com leite especial, por enfermeiras uniformizadas.

Todo rigor de higiene. Todos os cuidados possíveis.

Na outra ponta da escala, nas remotas vilas das montanhas, um caminhão simplesmente encostou e o motorista perguntou:

“Você pode cuidar desses bebês?”

E deixou quase 50 crianças chorando, aos cuidados dos moradores da vila.

Ali, cercados por crianças, bodes, cães, nos braços de uma camponesa, os bebês dependiam de leite de cabra e alimento comunitário.

O médico suíço tinha uma maneira simples de comparar as diferentes formas de cuidado. Ele não pesava os bebês nem a sua coordenação motora.

Naqueles dias de graves enfermidades, ele usava a mais simples das estatísticas: a taxa de mortalidade. O que ele descobriu foi uma surpresa.

Enquanto as epidemias se alastravam pela Europa e muitas pessoas estavam morrendo, as crianças nas vilas estavam se desenvolvendo melhor do que as dos hospitais com todos os cuidados científicos.

Descobriu que os bebês pecisam de amor para viver.

As crianças dos hospitais tinham tudo. Menos afeto e estímulos.

Os bebês nas vilas tinham mais abraços e alegria. Com cuidados básicos, se desenvolviam.

Em resumo: os bebês precisam de contato humano e de afeto.

Sem esses ingredientes humanos, podem facilmente morrer. 

Você sabia? 

Que os bebês precisam de contato freqüente com a mãe ou com pessoas que lhes dêem muito carinho e calor humano?

E que necessitam de troca de olhares, sorrisos, e um ambiente colorido e cheio de vida?

As crianças precisam ser carregadas, balançadas no joelho, acarinhadas.

E você sabia que os bebês apreciam os sons como canto e conversas?

Enfim, eles precisam de quem os ame! Eles precisam de você!


Equipe de Redação do Momento Espírita com base no livro O segredo das crianças felizes, de Steve Biddulph, Ed. Fundamento, cap. 2.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

O BEM QUE FALTA


Redação do Momento Espírita

http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=2293&stat=0

 

Em uma conhecida passagem do Evangelho, Jesus afirma que o homem vê mais fácil um argueiro no olho do irmão do que uma trave no próprio olho.

Trata-se de uma velha fissura da Humanidade, consistente na hipocrisia.

A criatura tende a desculpar em seu comportamento o que critica no agir do semelhante.

Contudo, no estudo do aperfeiçoamento da conduta, o homem deve começar por vigiar a si próprio.

Ele precisa corrigir-se em tudo aquilo que lhe desagrada no semelhante.

Muitos pregam contra os desperdícios dos administradores públicos.

Entretanto, instalam-se entre as paredes domésticas de forma exagerada.

É como se acreditassem ser destinados a atravessar a existência em uma carruagem de luxo, sobre lixo dourado.

Enquanto isso, muitos padecem de fome e de frio.

Outros criticam as autoridades, afirmando que são os verdugos do povo.

Mas, no recesso do próprio lar, esses críticos tiranizam os seus modestos auxiliares.

Há os que amaldiçoam a guerra e todos os que a promovem.

Contudo, no ambiente familiar, são truculentos quais feras selvagens.

Incontáveis homens apregoam a necessidade da pena de morte para os que enlouqueceram na delinquência.

Mas eles mesmos, perante pais, amigos e irmãos, manejam o punhal invisível da ingratidão.

Muitos lideram primorosas campanhas de socorro à infância desprotegida.

Ainda assim, enxotam, sem piedade, o primeiro menino infortunado que lhes roga auxílio.

Há quem se orgulhe de sua inteligência e cultura e se diga incomodado com a ignorância alheia.

No entanto, não se lembra de ensinar a quem ainda ignora as primeiras letras.

Vários dominam os intrincados ensinos da filosofia e são capazes de falar com brilho sobre ética e virtude.

Entretanto, encastelam-se no conforto individual, afirmando que a caridade é fábrica de preguiça.

Outros ensinam com sabedoria sobre bondade e simpatia.

Mas se movimentam, em seus recintos privados, entre melindres e aversões.

Não há nada de errado em refletir sobre equívocos, em saber, em falar e em ensinar.

Ocorre ser necessário conjugar reflexão, sentimento, palavras e atos, a fim de que o bem se faça pleno.

Quem consegue identificar o equívoco alheio também consegue perceber a própria realidade, desde que deseje.

Ninguém se torna sublime em um instante, mas é preciso tentar com sinceridade.

Primeiro, silenciar em si o vício de criticar gratuitamente o semelhante.

Segundo, retificar os próprios sentimentos e disciplinar os pensamentos.

Por fim, habituar-se a fazer todo o bem possível, sem esperar aplausos.

Para que você se pacifique, o bem que lhe falta não reside na conduta dos semelhantes.

O que o há de pacificar e conduzir à plenitude é o bem que você pode fazer, com os recursos que já possui.

Pense nisso.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Omissão


As notícias veiculadas pelos meios de comunicação costumam impressionar negativamente.
Elas atendem a uma demanda um tanto mórbida das massas, que gostam de saber detalhes de acontecimentos funestos.
Fala-se muito em roubos, fraudes, estupros e assassinatos.
Esse contínuo bombardear de manchetes tristes pode produzir resultados bastante negativos no imaginário popular.
Talvez alguém conclua ser virtuoso, apenas porque não comete os desatinos noticiados pela mídia.
Ocorre que esse pensamento implica eleger a omissão como conduta desejável.
O panorama do mundo é dinâmico e está em constante evolução.
O progresso surge de atos humanos positivos, que são agentes de transformação.
Nesse contexto a omissão, enquanto roteiro de vida, é um escândalo.
Em um mundo em perpétuo movimento, quem não avança se atrasa.
Assim, não basta deixar de praticar o mal.
Importa primordialmente fazer o bem.
Os contextos mudam com rapidez e talvez a oportunidade de agir corretamente não se repita facilmente.
Se um amigo necessitado cruzar o seu caminho, não hesite.
Auxilie-o como pode, pois a vida é muito dinâmica.
Talvez amanhã você não mais consiga vê-lo com os olhos da própria carne.
Perante um sofredor que surge à sua frente, evite pensar em excesso antes de estender seu auxílio.
É provável que o abraço de hoje seja o início de um longo adeus.
Não adie o perdão e nem atrase a caridade.
Abençoe de imediato os que o injuriam.
Ampare sem condições os que lhe comungam a experiência terrena.
Se seus pais, velhos e enfermos, parecem um problema, supere-se e apoie-os com mais ternura.
Se seus filhos, intoxicados de ilusão, causam-lhe amargas dores, bendiga a presença deles.
Em caso de discórdia, seja o que tenta imediatamente a conciliação.
Não hesite perante o trabalho que aguarda suas mãos.
Jamais perca a divina oportunidade de estender a alegria.
Tudo o que você enxerga entre os homens, usando a visão física, é moldura passageira de almas e forças em movimento.
Faça, em cada minuto, o máximo que puder.
Qualquer que seja a dificuldade, não deserte do dever.
Talvez a oportunidade não se repita.
É possível que você esteja perante seu familiar, seu amigo ou seu companheiro de jornada pela derradeira vez.
É melhor dar o melhor de si, a fim de não ter motivos de arrependimento.
Em termos de vida imortal, não fazer o mal é muito pouco, quase nada.
O que dignifica e habilita a novas experiências é o bem que se constrói, dentro e fora de si.

Pense nisso.


Redação do Momento Espírita, com base no cap. XIX do livro Justiça Divina,
pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Uma hora a mais...


O que você faria com uma hora a mais por dia? Já pensou nisso?
É comum reclamarmos que o dia é curto, que as horas voam. Final de semana e feriado, então, nem se fala: mal começam e já estão terminando.
E, durante a semana, há tanto que fazer: escola, trabalho, lar, estudo, tarefas, tarefas...
É bem possível que tenhamos sonhado com uma hora a mais no dia.
Mas, o que faríamos com essa hora extra, se ela nos fosse dada?
Determinada revista realizou a pesquisa e descobriu coisas muito interessantes.
Houve quem aumentaria o horário de trabalho. Outros disseram que aproveitariam para frequentar a academia, se exercitar.
Alguns optaram por utilizar a hora dormindo.
Na Espanha, metade dos que responderam à pesquisa consideraram que queriam uma hora a mais para estar com os seus entes queridos.
Os brasileiros foram os segundos a dizerem que optariam de igual forma.
Em dias que tudo parece tão superficial, que pais e filhos entram e saem do lar em horários diferentes, quase não se encontrando, em que visitas a familiares parecem estar no final da lista de deveres, é maravilhoso descobrir como há tantas pessoas que ainda cultivam o amor.
Estar com a esposa, com o esposo, para conversar, para realizar um passeio mais longo, para assistir ao pôr do sol abraçados.
Estar com as crianças, conferindo as suas lições da escola, verificando o quanto já dominam as letras, o traço no papel, as cores, as formas.
Ir ao cinema com a família, comprar pacotes de pipoca, e sentir o prazer de rir, chorar, emocionar-se. E, depois, no carro e em casa, por dias, comentar a cena mais divertida, a mais hilariante.
Comentar sobre a trilha sonora, o desempenho dos atores, a fotografia, os efeitos especiais.
Comprar o livro em que se baseou o filme e ler juntos, deliciando-se com a fantasia, encharcando-se de cultura.
Uma hora a mais para brincar com os meninos, chutar bola, correr.
Uma hora a mais para adormecer ao lado do filho, antes mesmo dele, porque o cansaço nos alcançou a galope.
Uma hora a mais... Não a vamos ter. O dia continuará tendo 24 horas.
O que necessitamos é nós mesmos administrarmos de tal forma o nosso tempo que tudo possamos fazer: trabalhar, estudar, estar com os amigos, privilegiar a família com nossa presença constante.
Pensemos nisso e, antes que a morte nos arrebate a vida física, aproveitemos os minutos, estando com nossos amores.
Vendo os filhos crescerem, como o jardineiro atencioso observa as plantas brotarem e se desenvolverem.
E, assim, estarmos atentos para o amor que nos requerem os filhos, os nossos pais idosos, os amigos que nos amam.
Ah, uma hora a mais por dia... Conquistemo-la com nossa boa administração do tempo.


Redação do Momento Espírita a partir da pesquisa realizada por Seleções
Reader’s Digest, publicada em seleções.com.br/umapergunta.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Amar a Deus


Qual o maior mandamento da Lei de Deus? Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Aí estão contidas toda a Lei e os profetas, nos disse Jesus.
Quando perguntado pelos Doutores da Lei qual o maior mandamento da Lei de Deus, Jesus foi firme ao afirmar o amor como maior mandamento. Acima de tudo, amar a Deus, de toda a alma e de todo o coração.
Mas como se pode amar a Deus? Sendo Deus imaterial, etéreo, parece tão distante de nós, que fica difícil entender como amá-Lo.
E ainda, o que Deus entende por amá-Lo? Deseja Ele alguma forma de adoração, de culto, de exteriorização desse amor?
Na verdade, torna-se muito mais fácil amar a Deus começando por amar aquilo que é Dele, que é obra de Sua criação.
Comecemos pelo nosso planeta. Você já se preocupou em cuidar do planeta? Como moradia transitória que nos foi emprestada, não nos pertence. Pertence a Deus. E o que fazemos dele?
Ao termos atitudes de cuidado com nosso planeta, não estamos amando a Deus? Por amá-lo, comecemos a mudar nossa relação com as coisas que nos cercam.
Por que não deixar de comprar coisas, muitas das vezes desnecessárias, e assim diminuir o descarte de objetos que viram lixo precocemente?
Quantas vezes trocamos o aparelho celular sem necessidade, o aparelho de TV, o computador, a máquina de fotografar, sem necessidade? E aí, quando compramos o novo, para onde vai o velho?
Permitimo-nos uma onda de consumismo, sem perceber o quanto comprar pode virar sinônimo de gerar lixo. E geramos um lixo sem nos preocupar o que fazer com ele.
Para onde vai a bateria do celular descartado? As pilhas que usamos? O computador sucateado precocemente?
Um mundo novo, com tanta tecnologia, exige reflexões novas de cada um de nós. Somos mais de 6 bilhões de Espíritos reencarnados nessa escola chamada Terra. E todos temos a necessidade de aqui estarmos para o aprendizado necessário.
Para que nosso planeta consiga servir de morada para todos nós, é necessário que cuidemos dele. E assim, que nossos hábitos e atitudes não sejam inconsequentes e levianos.
Se a temperatura do planeta aumenta, ameaçando vidas, o que está ao nosso alcance fazer? Se o volume de lixo gerado em nossa cidade é demasiado, o que podemos fazer?
São as pequenas atitudes de nossa parte que demonstram nosso respeito e amor a Deus.
Quando respeitamos flora e fauna, não permitindo tráfico de animais ou plantas, não consumindo madeira, plantas, sementes ou peixes em época ou local proibido, estamos respeitando o planeta.
O amor a Deus se mostra muito mais efetivo ao amarmos as obras de Sua criação do que amá-Lo em palavras que não se refletem em atitudes.
E ao respeitar o planeta, estamos dando provas inequívocas de amor ao Criador, Deus, nosso Pai.
Redação do Momento Espírita.
Em 09.07.2009.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

CAMINHOS PARA A FELICIDADE


Muitas são as diretrizes que indicam caminhos para se encontrar a felicidade.

Muitas sugestões e conselhos já foram dados para os que procuram pela felicidade.

Essas iniciativas são positivas, quando nascidas do desejo sincero de ajudar.

E são necessárias porque cada pessoa poderá seguir pela rota que mais lhe seja favorável, e que esteja de acordo com suas forças e entendimento.

Os caminhos para a felicidade são muitos. Uns são mais curtos e mais íngremes, e exigem mais esforço e renúncias.

Outros são mais longos e mais planos, mas todos conduzem ao mesmo fim.

A felicidade é, sem dúvida, uma construção diária, que mais se efetiva quanto mais a ela nos dedicamos.

Quanto mais conscientes dos passos que nos levarão ao seu encontro, mais perto dela estaremos.

Mas enquanto não conseguimos conquistar a felicidade suprema, podemos ir preparando o caminho com algumas atitudes fáceis e lúcidas, nos passos de cada dia.

Eis algumas dicas:

Use expressões meigas e cobertas de ternura.

As energias afáveis favorecem uma atmosfera de paz no coração que as exercita.

Busque a visão otimista sobre as pessoas. Enxergue o lado bom que todos nós possuímos.

Pequenos gestos de bondade por dia alicerçam as grandes atitudes do amanhã, sedimentando os nobres e elevados sentimentos.

Silencie diante das críticas às atitudes infelizes do próximo. Somos nós mendigos do entendimento alheio ante nossos equívocos repetidos.

Aprenda a deixar fluir a compaixão, quando a dor espelhar-se na alma do próximo.

Condicionará, desta forma, as próprias forças no caminho da caridade, irradiando o calor da fraternidade por onde passar.

Sorria ainda que esteja atravessando difíceis momentos na Terra.

O sorriso gera simpatias e afasta invernos escuros, permitindo o brilho do sol da esperança para você e para tantos que atravessam seu caminho.

Mantenha a calma em qualquer situação.

Quem confia em Deus e está convicto de Sua Providência infalível, sabe que os recursos necessários chegarão tanto mais rápido e precisos quanto estivermos em posição positiva na vida.

Tolere o mais que possa. Perdoe sempre. Leve paz onde houver dissensões.

Quem semeia brisas suaves não enfrentará os tufões da agonia em estradas futuras.

Conceda ao irmão do caminho a gentileza de sua sincera alegria pelas conquistas dele.

Demonstre desprendimento natural. Prossiga leve com as aspirações elevadas.

A cada dia coloque-se como instrumento de construção, ciente que Deus nos favorece com a bênção do serviço, para que Sua presença seja sentida no mundo por nosso intermédio.

* * *

Você, e somente você, é responsável pela sua felicidade ou sua desdita.

Seu caminho para a felicidade só poder ser construído por você, mais ninguém.

Se hoje você encontra em seu caminho pedras e espinhos, é porque houve um tempo em que você se descuidou do seu jardim.

Por isso, é importante não perder mais tempo. Selecione a boa semente e comece agora a reflorir seu caminho para que possa encontrar, logo mais, o perfume agradável da boa semeadura.

Pense nisso!

Redação do Momento Espírita, com base em mensagem extraída do livro Ajuda-te, pelo Espírito Marta,  psicografia de Frederico Menezes, ed. DPL. Disponível no CD Momento Espírita, v. 10, ed. Fep.

Em 12.06.2009.

http://www.momento.com.br/