Meu amigo experimente acender uma
lâmpada, por mais singela que seja, onde vija a escuridade e verá que,
repentinamente, o ambiente se converterá num dia de claridade.
Quando puder, ponha sob a terra passiva
uma semente de flor e, onde a devastação tomara conta, você formará jardins e
pomares.
Busque colocar uma gota d’água onde
impere a aridez e verá a terra revolvida, trabalhada, transformada, produzindo
vida pela força da vitalidade saída de sua mão.
Quando estiver diante de algum coração
sofredor, aquele que padece a decepção, a enfermidade, a perseguição, a
orfandade, o abandono de qualquer teor, destile-lhe, no imo do ser, a sua
mensagem fraterna, fale-lhe que a vida é um estuário de oportunidades belas que
não se deve releixar. Insufle-lhe todas as lições que já aprendeu ao longo da
sua trajetória, de um para outro momento, mas fale-lhe de Deus, do amor, da
vida abençoada.
Acenda
alegria nos corações lúgubres, desenvolva sensibilidade nas almas
semi-endurecidas; afabilidade e atenção nas criaturas ásperas; as letras e a
meditação na cabeça vazia e ponha a enxada nas mãos ociosas, e você verá meu
irmão, que dentro de muito pouco tempo, a Terra se converterá numa fulgurante
Oficina do Bem, e o trabalho se transfará na ensancha de crescimento e de
libertação para todos, a partir do gesto simples e da providência humilde que
partiram de você.
Joanes
De
“Nossas Riquezas Maiores”, de J. Raul Teixeira, diversos Espíritos